terça-feira, 29 de julho de 2014

marionete

Nossa, é tanta coisa martelando na cabeça que não consigo nem colocar na pontas dos dedos aqui. E era uma coisa que eu costumava fazer com incrível facilidade. Tá aí... Eu não faço quase nada do que eu costumava fazer antes... E tenho sentido falta da Vanessa que eu era, da MINHA Vanessa, aquela que eu sempre fui. Durante 19 anos nunca deixei que me mudassem, que me modificassem, eu sou exatamente aquilo que sempre fui. E durma-se com esse barulho. Cara, eu tô muito diferente. Tô muito mudada. Tô aceitando coisas que jamais aceitaria antes. Tô tentando bancar a compreensiva com coisas que não se pode compreender. Eu sou namorada e não mãe. Eu preciso me dar atenção, preciso atender às minhas necessidades, às minhas vontades. Eu tenho esquecido de mim nesses últimos meses, eu tenho me deixado de lado, eu tenho me esquecido. Eu nem sei se ainda me amo. E amor próprio é fundamental. Eu tô a-pa-vo-ra-da. EU AMO ESSA PESSOA! Nossa e como eu amo... Eu amo demais! Amo muito! É loucura o quanto eu amo... Mas essa pessoa tem tantos problemas e precisa de tanta ajuda... Eu não sei se aguento essa barra toda sozinha, bancando a compreensível, a namorada que aguenta desaforos porque faz psicologia. Cara, não sei. Tá muito complicado, muito difícil desde agora e é o início de tudo... INÍCIO. Que que eu faço? Alguém que te ama devia te aceitar do jeito que tu é e não querer de MOLDAR da maneira que agrada a ela. Eu me sinto um boneco nas mãos dessa pessoa, uma marionete. Ele controla cada segundo do meu dia, meus sentimentos e meus amigos...

quinta-feira, 1 de maio de 2014

dessa vez é amor!

Sempre tive uma certa dificuldade em identificar, às vezes fica meio camuflado, pode ser facilmente confundido. Escondido... E também rapidamente esquecido, porque não? Mas dessa vez... Dessa vez é amor! 
Meu coração pula, corre, anda de bicicleta, voa pelo céu, anda num unicórnio toda vez que cruza o caminho dele. Imagina então o que acontece quando ele pega minha mão. Quando ele me pega pelo braço. Me puxa pelo corpo. Me dá um beijo... Eu nunca senti isso antes, eu não sabia o que era exatamente.
Mas hoje, mais do que nunca, melhor do que antes: é amor! Ele explode em mim, vibra por todo canto, chama o nome dele, chama não, grita. A saudade aparece quando ele se afasta por dois segundos e meio. E quando ele reaparece, tá ali meu coração e o unicórnio de novo, felizes da vida. Porque ele chegou.

Ele chegou. Sabe, ele demorou um pouco, ele teve uma vida inteira antes de mim, e eu não sei muito bem lidar com o passado das pessoas, principalmente agora.
Mas ele chegou, ele tá comigo, é tudo verdadeiro, é tudo recíproco. Não é sonho, não. É REAL!
Quando que eu, a rainha do malodrama e da falta de sorte, do dedo podre e dos meninos cafajestes, imaginaria encontrar o príncipe encantado no cavalo branco? Eu já tinha perdido as esperanças. Minhas amigas repetiam isso pra mim todos os dias, até que... Ele chegou. Já tava conformada.
AÍ TROPECEI NELE. Sem querer, sem jeito, pelo caminho, perdida. Ele me achou tanto quanto eu...
Eu tenho medo de gritar minha felicidade por aí, acredito naquela história antiga sobre o sono leve da inveja. Por isso sussurro no ouvido dele "te amo". O te amo mais verdadeiro que eu já disse pra alguém. Me arrependo, deveria ter sido o único. Eu sinto que foi, de verdade, o único de verdade. Que vale a pena, que me faz querer dizer a cada 5 minutos.

É amor e isso basta!

domingo, 8 de dezembro de 2013

ja foi, ja era, não é mais, nunca mais

Quer saber? O sofrimento é inevitável, mas a dor é opcional. Não é o único na minha vida e nem vai ser. Jamais! Eu sobrevivi a terremotos e tsunamis bem maiores que ele. Ele escolheu ser só mais um. E quer saber? "Segue sua vida que eeeeu vou seguir a minha... Ninguém me segura que eeeeeeu vou perder a linha". Então... Tá tudo certo, tá tudo em paz.
É assim que a vida faz, mostra em diferentes ritmos o rumo que a gente segue, o lado que a gente vai. Vai cambaleando, vai errando, tomando decisões que partem nosso coração em muito pedaços, às vezes decisões que são tomadas por nós e a gente não tem muita opção de escolha. Mas eu sei, lá no fundo, nada nessa vida é por acaso e disso eu tenho certeza. Eu erro e vou continuar assim, essa sou eu. Mas eu já decidi, que no meu coração só tem lugar pra mim mesma. Nenhum bonitinho de olhos azuis vai me fazer perder a cabeça de novo. Tudo que vai volta, e o tempo é o melhor remédio. Ele mostra, ele guia e ele cura. Nessa história toda, aposto minhas fichas nele.
Eu sei, em algum momento ele vai se arrepender. Ele vai! Modesta parte. E se isso demorar, eu dou um empurrãozinho. Mas o plano é olhar pra frente e nem pensar em olhar pra trás. PASSOU, COMO TUDO PASSA.

ponto final

Queria fechar os olhos e acordar disso tudo. Pesadelo! Não quero isso pra mim. Onde eu fui me meter?
Infantil, criança, idiota... Porque eu caí nessa, meu Deus?
Acho que tô tão triste que não equilibro as palavras que eu digo, só queria deletar isso da minha vida e do meu coração, da minha cabeça, da minha lembrança. CARA, QUERO APAGAR!
Que decepção! Que dor no peito! Aperta, dói, machuca. Não quero mais! Quero ir embora dessa prisão onde ele me colocou. Que que ele tá fazendo e quem ele pensa que é pra fazer isso? Tô completamente fora de controla... Completamente! Odeio com todo meu coração. E ainda consigo amar ele. AMAR! Que palavra desgraçada! Eu juro que no momento em que eu tirar ele da minha vida, não coloco mais NINGUÉM nela. Ninguém entra, ninguém sai. TÔ CANSADA! TÔ EXAUSTA!
Eu erro sempre, o tempo todo com todo mundo. Sei que sou ser humano, mas ser tão errada DÓI. E dói muito... Eu só queria que nada disso tivesse acontecido e as coisas tivessem intactas como duas semanas atrás, tudo lindo, uma nuvem azul e leve.. Só isso.. Um sonho bom.. Eu e ele lá!
TÔ CANSADA DE SONHAR ACORDADA, CHEGA! PONTO FINAL!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

amanhã não mais

Chora, mas chora forte. Dói, mas dói por inteira.
É hoje e só hoje, não passa de hoje. Amanhã não mais. Depois de amanhã muito menos, acaba já, aqui e agora. Por isso chora, chora por dentro, um temporal, uma tempestade. Arde o peito, perde o ar, fecha o pulso. Vontade de gritar, abafa o grito no travesseiro, EXPLODE. Mas só hoje, amanhã não mais.
Pira, fecha os olhos, aperta eles. Pede pra ele voltar, mas pede baixinho, porque ele corre o risco de escutar. E cá entre nós, já doeu uma vez, é suficiente. Daqui pra frente o dia de hoje não existe mais. Apaga, deleta, esquece. Acredita, mentaliza e vai... Tu pode! Tu consegue! É só querer...

domingo, 1 de dezembro de 2013

faz de conta que - não - acontece

E eu fico aqui, nessa tentativa cansada de mentir pra mim mesma que não me importo contigo. Que quando beijei ele ontem, não pensei em ti. Que nem lembrava teu nome enquanto bebia um copo gelado de cerveja e dançava enlouquecidamente com as minhas amigas. Que também não me importava onde tu estavas naquele momento. Eu continuo fingindo que pra mim passou, que não pretendo chorar pelos cantos, beber saudade a semana toda, esperando esperançosa por um sinal teu, uma mensagem, uma ligação, um oi... Eu me perco às vezes nesse faz de conta, nessa brincadeira de fechar os olhos, tapar os ouvidos e gritar "lá lá lá". Mas é muito mais confortante ouvir isso do que o teu silêncio martelando minha mente...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Me deixa aqui quietinha...

Eu só quero ficar aqui, quietinha, dormir e acordar amanhã. Fazer todas minhas coisas, estudar, fazer minhas provas, entregar meus trabalhos. Mas me deixa aqui, quietinha, para que eu possa parar de pensar em ti. Para que eu não me lembre que passou o dia sem lembrar de mim, isso magoa. Porque eu passei as 24 horas do meu pensando no momento em que eu receberia um sinal de fumaça, um sinal de vida, um alô, uma carta. E nada! Quem não te procura, não sente tua falta. Assim já dizia Caio Fernando... Mas cara, como dói pensar dessa maneira. Machuca pensar que aquela pessoa que tu gosta de passar os minutos do teu dia, não lembra de ti e não sente o mesmo. Eu me enganei? Tão fácil? Eu devia ter tido mais cuidado...
Mas me deixa aqui quietinha... Talvez eu esqueça por hoje, por ora, teu nome, por onde tu anda, com quem, fazendo o que... Talvez eu consiga parar de pensar em ti. Só me deixa aqui, quietinha, por favor...